Milhares de pessoas aguardam, na fila de espera, todos os anos. A maior fila é por transplante renal, seguida por córneas, fígado, pâncreas/rim (duplo), coração, pulmão, pâncreas, multivisceral e intestino. (veja a fila de espera do Brasil atual aqui) . Veja o número de sua cidade aqui.
O transplante é considerado um tratamento e não a cura de muitas doenças crônicas, mas sem dúvida, é a garantia de continuidade da vida daqueles que passam por esse procedimento.
Para a doação se efetivar, é necessária a autorização da família, conforme prevê a lei nº 9.434. Também é necessária a comprovação da morte cerebral do doador para retirada de órgãos sólidos como coração, fígado, rins e outros.
Tecidos como córneas, pele, ossos, entre outros, também são bastante necessários, porém, no Brasil, ainda não há a cultura de doação desses tecidos, mesmo que nesses casos a retirada possa ocorrer após a parada cardiorrespiratória do doador, o que torna a doação muito mais fácil.
O Brasil está em 25º lugar num ranking de 50 países pesquisados para número de doadores por milhão de população – pmp (dados RBT da ABTO). A Espanha ocupa o primeiro lugar, com 43,4 doadores pmp (por milhão de população) enquanto o Brasil registrou no mesmo período 17 doadores pmp.